sexta-feira, 12 de junho de 2009

COLONIZAÇÕES DAS AMERICA


Colonização da América
O encontro entre dois mundos
O descobrimento desencadeou um processo de pilhagem, conquista e colonização que se estende até os dias atuais. Por isso, o termo "descobrColonização da América
O encontro entre dois mundos
O descobrimento desencadeou um processo de pilhagem, conquista e colonização que se estende até os dias atuais. Por isso, o termo "descobrimento" vem sempre obedecendo a uma lógica eurocêntrica.
Na visão do indígena, o termo "descobrimento" não foi seguido de encontro, confronto, choque, conquista, invasão, irias um longo período de "encobrimento", com o extermínio de milhões desses nativos, a destruição de seus valores culturais e a de sua condição de sujeito, impondo-lhes valores europeus: a religião, a língua e os costumes.
O “descobrimento” da América acaba sendo um termo atual em que somos os sujeitos da ação, lutando contra o “encobrimento” imposto pelos europeus através da conquista e colonização ao longo de vários séculos.
Levou muito tempo até os conquistadores europeus da América entenderem o que haviam encontrado, se é que chegaram a fazê-lo. A necessidade de classificar o universo americano incitou-os a produzir inúmeros discursos: uma extensa literatura de viagens sobre o Mundus Novus.
As grandes navegações, que marcaram o início da Idade Moderna, libertaram os europeus do estreito círculo em que se moviam à volta do Mar Mediterrâneo. Os viajantes que se aventuravam por mundos desconhecidos escreveram narrativas fantásticas para valorizar os seus feitos. Essas narrativas encontravam eco na mentalidade medieval, povoada por demônios, temores e superstições.
O descobrimento da América trouxe para cá uma legião de monstros, que através das páginas de cronistas e navegadores, foram pouco a pouco construindo a fantasia expansionista americana. Sendo essa parte do mundo desconhecida pelos europeus, nada mais natural que aqui passasse a ter livre acesso a frenética imaginação dos navegadores.
A América foi a região que se tornou o verdadeiro objeto da colonização nos tempos modernos. O aproveitamento efetivo de todos os recursos e benefícios que as colônias podiam oferecer era fator primordial. A exploração colonial possibilitou a fixação do homem europeu nas regiões americanas, bem como a implantação de mecanismos eficientes para a proposta civilizatória.
A Igreja Católica esteve intimamente ligada aos Estados Ibéricos na colonização. A colonização ibérica necessitava de uma justificação ideológica, de uma racionalização de procedimento. Esse suporte "ético" foi dado pela Igreja. A fé cristã e a necessidade de salvar almas para Deus passaram a ser justificativas para a colonização.
Os principais fatores que levaram à colonização das Américas estão ligados à profunda crise que abalou a Europa, a partir do século XIII. A falta de mercados, a grande fome, as epidemias e a super exploração pela nobreza feudal fizeram desaparecer grande quantidade de camponeses e, como conseqüência, houve o retraimento do comércio. A colonização passa a ser vista como uma promissora chance de recuperação de uma Europa em crise, política, econômica, social e religiosaimento" vem sempre obedecendo a uma lógica eurocêntrica.
Na visão do indígena, o termo "descobrimento" não foi seguido de encontro, confronto, choque, conquista, invasão, irias um longo período de "encobrimento", com o extermínio de milhões desses nativos, a destruição de seus valores culturais e a de sua condição de sujeito, impondo-lhes valores europeus: a religião, a língua e os costumes.
O “descobrimento” da América acaba sendo um termo atual em que somos os sujeitos da ação, lutando contra o “encobrimento” imposto pelos europeus através da conquista e colonização ao longo de vários séculos.
Levou muito tempo até os conquistadores europeus da América entenderem o que haviam encontrado, se é que chegaram a fazê-lo. A necessidade de classificar o universo americano incitou-os a produzir inúmeros discursos: uma extensa literatura de viagens sobre o Mundus Novus.
As grandes navegações, que marcaram o início da Idade Moderna, libertaram os europeus do estreito círculo em que se moviam à volta do Mar Mediterrâneo. Os viajantes que se aventuravam por mundos desconhecidos escreveram narrativas fantásticas para valorizar os seus feitos. Essas narrativas encontravam eco na mentalidade medieval, povoada por demônios, temores e superstições.
O descobrimento da América trouxe para cá uma legião de monstros, que através das páginas de cronistas e navegadores, foram pouco a pouco construindo a fantasia expansionista americana. Sendo essa parte do mundo desconhecida pelos europeus, nada mais natural que aqui passasse a ter livre acesso a frenética imaginação dos navegadores.
A América foi a região que se tornou o verdadeiro objeto da colonização nos tempos modernos. O aproveitamento efetivo de todos os recursos e benefícios que as colônias podiam oferecer era fator primordial. A exploração colonial possibilitou a fixação do homem europeu nas regiões americanas, bem como a implantação de mecanismos eficientes para a proposta civilizatória.
A Igreja Católica esteve intimamente ligada aos Estados Ibéricos na colonização. A colonização ibérica necessitava de uma justificação ideológica, de uma racionalização de procedimento. Esse suporte "ético" foi dado pela Igreja. A fé cristã e a necessidade de salvar almas para Deus passaram a ser justificativas para a colonização.
Os principais fatores que levaram à colonização das Américas estão ligados à profunda crise que abalou a Europa, a partir do século XIII. A falta de mercados, a grande fome, as epidemias e a super exploração pela nobreza feudal fizeram desaparecer grande quantidade de camponeses e, como conseqüência, houve o retraimento do comércio. A colonização passa a ser vista como uma promissora chance de recuperação de uma Europa em crise, política, econômica, social e religiosa

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