
A economia brasileira passa por um bom momento. A inflação está baixa e alinhada com a meta da política econômica para 2006. O produto cresce em termos reais. A demanda interna está aquecida. A balança comercial é positiva e tem batido recordes sucessivos. As autoridades monetárias continuam promovendo uma queda ordenada da taxa básica de juros, iniciada há um ano. A dívida externa líquida foi zerada neste ano. O risco da dívida mobiliária federal interna diminuiu significativamente, com a eliminação de sua parcela líquida indexada ao dólar e com o aumento de sua parcela prefixada. O resultado primário do Governo Central é superavitário em mais de 3% do PIB. O desemprego encontra-se estabilizado no patamar de 10%, mas as renda média do trabalhador está crescendo.
Inflação
Após a bolha inflacionária do segundo semestre de 2002, causada em grande medida pela alta especulativa do dólar naquele ano, a inflação foi rapidamente contida. Já em 2003, o IPCA, índice de preços do sistema de metas de inflação, atingiu um dígito. Entre maio de 2004 e maio de 2005, houve um repique da inflação, ao qual as autoridades monetárias responderam com uma alta de juros. Desde então, a inflação tem seguido uma trajetória de queda e deve terminar 2006 em 3%, abaixo da meta de 4,5%.
Demanda interna
A tendência de queda da inflação verifica-se a despeito de um aquecimento da demanda interna e também externa. O volume do comércio varejista, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, caiu até o início de 2004. Daí em diante, houve um vigoroso reaquecimento da demanda interna. Desde 2005, o volume de vendas tem crescido em média 5% ao mês, na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Balança comercial
Graças ao aquecimento das economias desenvolvidas e ao boom de investimento na China, a balança comercial brasileira tem sido superavitária e bate sucessivos recordes desde 2002, contribuindo decisivamente para o equilíbrio de nossas contas externas. Esse resultado comercial é explicado também pela alta de preços de commodities commodities Mercadoria em geral, matéria-prima, passível de padronização quanto à quantidade, qualidade, ponto de entrega, prazo de entrega etc.e produtos primários exportados pelo Brasil, como ferro e soja. Em 2006, o superávit comercial brasileiro deve ultrapassar US$ 46 bilhões, cerca de 2,2% do PIB.
Taxa de juros
O custo do capital no Brasil tem sido historicamente alto, mas as autoridades monetárias têm tido sucesso em diminuí-lo de forma consistente nos anos recentes. Em 2003 houve um aperto monetário significativo em que a taxa básica foi elevada a 26% a.a., como resposta à bolha inflacionária do ano anterior. A taxa de juros foi, no entanto, rapidamente diminuída ainda em 2003 para 16%. Entre 2004 e meados de 2005 houve novo aperto, em resposta a uma pequena aceleração da inflação e ao aquecimento no comércio. Controlada agora a inflação, a taxa básica foi diminuída para menos de 14% a.a. e deverá atingir um dígito em 2007.
Dívida pública
A dívida pública brasileira melhorou sob todos os aspectos nos anos recentes. O estoque da dívida mobiliária federal interna caiu de um patamar de 57% do PIB entre 2003 e 2004 para 50% do PIB. A parcela indexada ao dólar foi cancelada através de regates e de operações de swap swap Em termos gerais, são acordos de troca de rendimentos gerados por dois ativos diferentes. Os tipos mais convencionais de swaps são acordos de troca de juros pagos por títulos diferentes ou títulos denominados em moedas diferentes.reverso. Além disso, a parcela prefixada foi quase quadruplicada desde 2003, para hoje cerca de 31% do estoque. Com essas mudanças, não só o estoque da dívida caiu como um percentual do PIB, mas o seu perfil de risco melhorou substancialmente, deixando o Tesouro Nacional menos vulnerável a choques externos.
Emprego e renda
A taxa de desemprego no Brasil caiu de um patamar de 12% para 10% nos últimos dois anos. Apesar da taxa ainda relativamente alta, a renda média do trabalhador tem aumentado consistentemente desde o fim de 2003. Isso, e a expansão do crédito advinda da baixa dos juros e de incentivos regulatórios, explica em grande medida o aquecimento da demanda interna, sobre a qual se pode construir uma expansão econômica de longo prazo no Brasil.
Inflação
Após a bolha inflacionária do segundo semestre de 2002, causada em grande medida pela alta especulativa do dólar naquele ano, a inflação foi rapidamente contida. Já em 2003, o IPCA, índice de preços do sistema de metas de inflação, atingiu um dígito. Entre maio de 2004 e maio de 2005, houve um repique da inflação, ao qual as autoridades monetárias responderam com uma alta de juros. Desde então, a inflação tem seguido uma trajetória de queda e deve terminar 2006 em 3%, abaixo da meta de 4,5%.
Demanda interna
A tendência de queda da inflação verifica-se a despeito de um aquecimento da demanda interna e também externa. O volume do comércio varejista, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, caiu até o início de 2004. Daí em diante, houve um vigoroso reaquecimento da demanda interna. Desde 2005, o volume de vendas tem crescido em média 5% ao mês, na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Balança comercial
Graças ao aquecimento das economias desenvolvidas e ao boom de investimento na China, a balança comercial brasileira tem sido superavitária e bate sucessivos recordes desde 2002, contribuindo decisivamente para o equilíbrio de nossas contas externas. Esse resultado comercial é explicado também pela alta de preços de commodities commodities Mercadoria em geral, matéria-prima, passível de padronização quanto à quantidade, qualidade, ponto de entrega, prazo de entrega etc.e produtos primários exportados pelo Brasil, como ferro e soja. Em 2006, o superávit comercial brasileiro deve ultrapassar US$ 46 bilhões, cerca de 2,2% do PIB.
Taxa de juros
O custo do capital no Brasil tem sido historicamente alto, mas as autoridades monetárias têm tido sucesso em diminuí-lo de forma consistente nos anos recentes. Em 2003 houve um aperto monetário significativo em que a taxa básica foi elevada a 26% a.a., como resposta à bolha inflacionária do ano anterior. A taxa de juros foi, no entanto, rapidamente diminuída ainda em 2003 para 16%. Entre 2004 e meados de 2005 houve novo aperto, em resposta a uma pequena aceleração da inflação e ao aquecimento no comércio. Controlada agora a inflação, a taxa básica foi diminuída para menos de 14% a.a. e deverá atingir um dígito em 2007.
Dívida pública
A dívida pública brasileira melhorou sob todos os aspectos nos anos recentes. O estoque da dívida mobiliária federal interna caiu de um patamar de 57% do PIB entre 2003 e 2004 para 50% do PIB. A parcela indexada ao dólar foi cancelada através de regates e de operações de swap swap Em termos gerais, são acordos de troca de rendimentos gerados por dois ativos diferentes. Os tipos mais convencionais de swaps são acordos de troca de juros pagos por títulos diferentes ou títulos denominados em moedas diferentes.reverso. Além disso, a parcela prefixada foi quase quadruplicada desde 2003, para hoje cerca de 31% do estoque. Com essas mudanças, não só o estoque da dívida caiu como um percentual do PIB, mas o seu perfil de risco melhorou substancialmente, deixando o Tesouro Nacional menos vulnerável a choques externos.
Emprego e renda
A taxa de desemprego no Brasil caiu de um patamar de 12% para 10% nos últimos dois anos. Apesar da taxa ainda relativamente alta, a renda média do trabalhador tem aumentado consistentemente desde o fim de 2003. Isso, e a expansão do crédito advinda da baixa dos juros e de incentivos regulatórios, explica em grande medida o aquecimento da demanda interna, sobre a qual se pode construir uma expansão econômica de longo prazo no Brasil.
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